Pete Wright, juntamente com Steve Hayes, percorreu 245 km da Floresta Amazônica em 10 dias e contou para o Portal Henry Cavill BR como foi essa experiência
Com o objetivo de arrecadar fundos para a Durrell Wildlife Conservation
Trust, instituição que atua na preservação de animais em extinção e tem Henry
Cavill como embaixador, Pete Wright e Steve Hayes embarcaram em uma aventura
pra lá de selvagem: a Jungle Marathon.
A Jungle Marathon é uma maratona de 245 km, que acontece anualmente no
coração da Amazônia, na qual os participantes têm 10 dias para completar o
percurso, que conta com paisagens paradisíacas, contato com a vida selvagem,
situações de risco e muita adrenalina. “Foi uma experiência fantástica para
nós, mas ao mesmo tempo foi o maior desafio que enfrentamos. O terreno era
horrível, com raízes escondidas e buracos a cada curva”, revela Wright.
Mas, antes de vir para o Brasil, a dupla recebeu uma visita muito especial. O embaixador da Durrell, Henry Cavill, foi pessoalmente cumprimentá-los e desejar boa sorte. Pete conta que esta foi a primeira vez que encontrou com o ator de Super-homem e receber este apoio foi fundamental, e completa "foi a primeira vez que nós nos encontramos com ele, e seu apoio foi inestimável.
Henry tem nos ajudado muito a divulgar a causa da Durrell. O cara é um verdadeiro cavalheiro e um ótimo ator. E também, ele é muito gentil, um ser humano com os pés no chão. Foi um prazer conhecê-lo.
Ele também conheceu nossos respectivos filhos, os abraçou e autografou as revistas em quadrinhos deles. Que cara incrível! Nós esperamos continuar trabalhando com a Durrell e, em outros eventos, esperamos nos encontrar com ele novamente para contar sobre nossa experiência na selva."
Ele também conheceu nossos respectivos filhos, os abraçou e autografou as revistas em quadrinhos deles. Que cara incrível! Nós esperamos continuar trabalhando com a Durrell e, em outros eventos, esperamos nos encontrar com ele novamente para contar sobre nossa experiência na selva."
Para percorrer o árduo trajeto de 245 km, Pete e Steve tiveram que dormir
em redes, que eram carregadas por eles mesmos durante todo o caminho, junto
com a comida, medicamentos e um kit com tudo que era necessário para sobreviver
durante o período, incluindo água e comida. Mesmo com a participação de 40
corredores e o amparo de uma equipe médica formada por 10 profissionais, após a
largada, a dupla só receberia ajuda em caso de emergência.
Temperaturas superiores a 40°C e umidade a 99% foram grandes desafios
para Pete. Contudo, após o terceiro dia, o tornozelo tornou-se um grande
problema. Após uma queda, ele teve uma torção que danificou dois tendões. A
lesão não foi suficiente para impactar sua determinação e tirá-lo da prova. “Eu
estava determinado em concluir o percurso e assim o fiz”.
Já Steve conseguiu se adaptar melhor ao clima, o que ajudou em seu
desempenho na prova, principalmente na etapa mais longa. Pete revela que “em um
determinado momento, ele teve que atravessar um rio no escuro e ele apenas
enxergava os olhos dos jacarés na superfície da água”. Não é à toa que Steve está
entre os 10 primeiros que concluíram a maratona.
E os perigos não pararam por aí. Pete lembra que ficou bem próximo a uma
onça pintada, que rugiu em sua direção. “Preciso falar que, depois disso, eu
corri muito mais rápido”, brinca.
Em contrapartida a todos os perigos de uma floresta, a dupla também
presenciou momentos únicos, seja em um encontro inusitado com animais raros e
ouvir os sons na mata, quanto cruzar com as comunidades da região. “As crianças
nos acompanhavam durante a corrida e eu os cumprimentava com um high five”.
“Nós amamos o Brasil. É um país muito belo, com pessoas bonitas e
acolhedoras”, comenta Pete, que além de aventureiro é um apaixonado por futebol
e ficou surpreso ao ver que todas as vilas por onde passou tinha campo com
traves. “Agora eu entendo porque o Brasil tem o melhor futebol do mundo”.
Mas, voltar para o Brasil, só se for para passear. Pelo menos por
enquanto. Pete e Steve não vivem de maratonas, escaladas ou em meio à natureza.
Na verdade, eles levam uma vida bem comum. Steve é gerente em um hotel e Pete é
contador. Ambos casados e pais de família. Para eles, a aventura é uma forma de
viver intensamente e ajudar na preservação do planeta.
E os dois pretendem continuar auxiliando a Durrell Wildlife Conservation
Trust e já planejam o próximo desafio, com a promessa de que será ainda mais
extremo. Porém, infelizmente, não será a Jungle Marathon 2016. “Temos as nossas
famílias e filhos pequenos. Ficar duas semanas longe deles foi muito difícil”.
Ao entrarem para a maratona, os rapazes tinham como objetivo arrecadar 2 mil libras para a Durrell
Wildlife Conservation Trust, mas eles ainda não conseguiram atingir a meta
estipulada. Para ajudá-los a chegar a esse valor, as doações podem ser feitas
pelo site Jungle Marathon 2015. Todo o montante arrecadado será
utilizado na pesquisa e preservação de animais em extinção ao redor do mundo.
0 comentários:
Postar um comentário