segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

The Man From U.N.C.L.E. é perfeito para Henry Cavill


Quem acompanha a carreira de Henry Cavill já deve ter percebido sua predileção por filmes de ação e aventura nos últimos anos, além da sua cuidadosa preocupação em trabalhar com alguns dos melhores diretores de Hollywood, como já citei aqui no blog anteriormente. Não sei se por escolha proposital ou se por apenas coincidência, ele também tendeu a interpretar mocinhos/heróis com bastante frequência nos últimos anos.
 
Nesse sentido, seu personagem Napoleon Solo, no filme The Man From U.N.C.L.E. dirigido por Guy Ritchie, segue a linha. O filme é inspirado em um seriado da década de 1960 que tinha como um dos motes debochar um pouco dos romances de espionagem da época. Curiosamente, uma série que ironizava o gênero recebeu a contribuição em seus primeiros capítulos de nada mais, nada menos do que do mestre em romances de espionagem Ian Fleming - autor do mais conhecido e amado espião da história do cinema, Mr Bond. Ele mesmo, James Bond, o 007 - que eu e a torcida do Corinthians sonham em ver Henry interpretar. 

The Man From U.N.C.L.E. reúne um agente secreto norte-americano, da CIA, a um soviético, da KGB, em uma agência fictícia, a U.N.C.L.E., para investigar uma associação criminosa. A época do seriado era o auge da Guerra Fria, um contexto bem diferente do atual, em que a URSS desmoronou. Ver um agente russo e um norte-americano trabalhando juntos era muito mais surreal naquele período, mas o apelo da espionagem continua valendo, tanto que 007 se perpetuou. O seriado sobre a United Network Command for Law and Enforcement (daí a sigla U.N.C.L.E.) teve 105 episódios, com uma hora de duração, e foi exibido no Brasil pela antiga emissora Excelsor.

O filme, manteve a união entre Napoleon Solo e o soviético Ilya Kuryakin, da Georgia (na ex URSS), interpretado pelo ator Armie Hammer, para investigar e combater uma entidade criminosa que aparentemente tem ligações com os nazistas e quer produzir uma arma nuclear. 

Do que já vimos no trailer, nosso Henry continua no ramo da aventura, da ação e do heroísmo. Mas Napoleon Solo inovou e caiu como uma luva para nosso querido ator ao trazer um humor leve e inteligente, que muitos observam no Henry, como pessoa (o que mostram as respostas que ele dá aos paparazzi para perguntas malucas como, por exemplo, se ele usa cueca do Superman). 

Talvez nem todos percebam, mas fazer humor é algo para poucos e bons. A linha entre ser bem humorado e ser simplesmente bobalhão é muito, muito estreita. Muitos fãs vêm cobrando do Henry uma diversificação de papeis. Ele já deu amostras de como pode ser bom em filmes com toques de comédia, como em Stardust, no qual um Henry loiro (!!!) interpreta Humphrey, o valentão que quer tirar a amada Victoria do heroi do filme. Ele paquerando o capitão pirata Shakespeare, interpretado por Robert de Niro, é surpreendente e hilário. 

Há, claro, as moças que adorariam vê-lo em romances e cenas calientes no estilo The Tudors, algo que parece cada vez mais distante das escolhas de Henry. Mas há também os fãs que querem vê-lo interpretando vilões, fazendo comédia, filmes de guerra. Pelo que a gente já conferiu no trailer do The Man From U.N.C.L.E., uma parte desses fãs já está sendo atendida. Ou alguém aí duvida que vai dar boas risadas ao ver Henry sendo arremessado de um barco ou querendo saber se os belos sapatos em suas mãos são seus ou da beldade à sua frente?



Confiram o trailer de The Man From U.N.C.L.E. aí embaixo e até a próxima! 
Janaína.




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