Falta menos de um mês para o aniversário do Henry e estamos fazendo a
campanha no Just Giving para apoiar a Durrell como um presente para nosso lindo.
Basta ir ao site do Crazy for Henry Cavill no Just Giving e doar qualquer quantia. Não se esqueça de deixar uma mensagem para o Henry quando fizer sua doação.
A Durrell Wildlife Conservation, instituição da Ilha de Jersey, no Reino Unido, da qual Henry Cavill é embaixador, apoiou projetos ambientais também no Brasil. Um deles é do IPÊ - Instituto
de Pesquisas Ecológica, um dos maiores e mais tradicionais centros de excelência em pesquisa e
conservacionismo no Brasil. A instituição brasileira recebeu o suporte da Durrell para o projeto de formação dos corredores ecológicos na Mata Atlântica, por meio do projeto
"Cans for Corridors". São mais de
12 anos de projeto, com um indicador muito positivo a comemorar: mais de 1,4 milhão
de árvores plantadas – 45 mil delas doação da Durrell, informa a
assessoria do IPÊ por meio de um texto distribuído por eles para a imprensa e
que estamos reproduzindo na íntegra aqui.
Com o projeto, foi formado um
grande corredor florestal de 700 hectares que une as duas principais Unidades
de Conservação do bioma no Pontal do Paranapanema (extremo oeste do Estado de São
Paulo), a Estação Ecológica Mico Leão Preto (ESEC-MLP) e o Parque Estadual do
Morro do Diabo (PEMD). No total, 1,4 milhão de árvores foi plantado e agora são
monitoradas pelo Instituto.
O IPÊ nasceu a partir das pesquisas para preservação do mico-leão preto, que só existe no Estado de São Paulo. |
“Um dos problemas para a
sobrevivência dessas espécies é justamente a perda de hábitat e o corredor é
uma das formas de suprir essa necessidade de deslocamento entre as UCs, tanto
para alimentação, como para reprodução dos animais”, explica Laury Cullen Jr.
O corredor reconecta a porção sul
do PEMD (37 mil hectares) com um dos quatro fragmentos da ESEC-MLP (que tem o
total de 7 mil hectares). A mata passa por dentro da Fazenda Rosanela
localizada entre as duas Unidades de Conservação. A área plantada fazia parte
de um passivo ambiental da propriedade, de acordo com o código florestal
vigente.
Para escolher as áreas
estratégicas para plantio, o IPÊ segue o seu “Mapa dos Sonhos”, um estudo
elaborado por seus pesquisadores para identificar as áreas prioritárias para a
restauração florestal, significativas para a biodiversidade e que, por isso,
precisam ser reconectadas. O próximo desafio agora é fazer um novo corredor, na
porção norte do PEMD, plantando 5 mil hectares de floresta, em APPs e RLs de 11
grandes propriedades.
“Precisamos do apoio dos
proprietários dessas terras para isso acontecer. O benefício é para todos os
envolvidos já que os grandes produtores adequam a sua área de acordo com a lei,
o que traz vantagens principalmente econômicas a eles; comunidades locais
ganham vendendo as mudas de seus viveiros e a floresta se restabelece junto com
todos os serviços ambientais que todos os seres humanos necessitam”, completa
Cullen.
Além da Durrell, o plantio do
corredor foi realizado com apoio de editais da Petrobras e BNDES, e de empresas
nacionais como Natura, CESP, Duke Energy, ao longo de mais de uma década de
trabalho. O projeto possui também um trabalho de envolvimento comunitário, com
capacitação de médios e pequenos proprietários em agroecologia, educação
ambiental, e desenvolvimento de viveiros comunitários, muitos deles
fornecedores de mudas para os plantios.
Mais informações também no site da Durrell (em inglês).
(Fotos e release da Assessoria de comunicação - IPÊ, a quem agradecemos a atenção.)